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Como tirar a chupeta?

Ao redor dos 21 meses de idade a criança já tem seu sistema mastigatório maturado, e a retirada do bico poderá ser feita de uma forma tranquila para a criança e seus pais.

A troca do bico com o Odontopediatra, que lhe mostra uma coleção de bicos que ganhou de outras crianças é um estímulo para que faça o mesmo.

primeira etapa do desenvolvimento psicológico do homem é a fase oral, na qual a satisfação de prazeres e a própria subsistência giram em torno da boca. A sucção é uma função vital que supre as necessidades nutricionais e emocionais do recém-nascido.
Já existe sucção a partir da 29ª semana de vida intra - uterina, conforme registros de ultra - sonografia.Isso reforça a tese de alto grau de satisfação causada pela cavidade bucal e pelo ato de sucção.

Então o uso do bico é parte integrante da vida do bebê ou um recurso dispensável?

É importante que o bico faça parte de sua vida, quando for para sua tranquilidade e nos momentos de necessidade do sugar.
A oferta do bico como fonte de sucção representa um estímulo, um exercício que deve ser feito pelos pais para suprir as necessidades fisiológicas do sugar.
 
Quando um bebê mama está satisfazendo duas necessidades: alimentação e sucção Seria ideal se ambas fossem saciadas ao mesmo tempo.
Ao mamar no seio, por exigir maior trabalho ao sugar, às vezes o bebê satisfaz sua necessidade de sucção e, cansado, adormece. Acorda em seguida porque sente fome.
Se, ao contrário, a fome for saciada, mas com pouco sugar, também acordará em seguida, desta vez por faltar sucção.
No primeiro exemplo, é preciso amamentá-lo mais,e,no segundo, um pouco de bico suprirá a falta de sucção.
Em primeiro lugar ,não se deve prender o bico na roupa do bebê ou em correntinhas, pois por estar sempre disponível, mesmo quando não solicitado, induzirá ao hábito.
Deve ser oferecido após a mamada, observando se o bebê faz os movimentos de sucção conforme descrito anteriormente.
O bico pode ser usado como um "aparelho" para exercitar o bebê em exercícios de sucção. Introduza o bico e "brinque" com o bebê puxando o bico para trás por no mínimo 10 vezes, estimulando-o com isso na sucção.
Se o bebê dormir com o bico na boca , remova-o gentilmente, tendo cuidado para que a criança não fique sem contato entre os lábios.
 
A criança deve ter um só bico: o hábito de ter um para chupar, outro para esfregar no narizinho ou no rostinho, mais uma fraldinha para cheirar, no momento da remoção do hábito gerará maior desconforto e maior sensação de perda.
Ao redor dos 21 meses de idade, a criança já terá seu sistema mastigatório maturado, e a retirada do bico poderá ser feita de uma forma tranquila para a criança e seus pais. Às vezes, a chegada de um irmãozinho poderá atrasar esta remoção, pois tirar o bico neste momento não é aconselhável.
 
O limite para não haver maiores danos na forma das arcadas  ao redor dos 4 anos de idade, pois haverá uma autocorreção  da deformidade causada pelo bico
A ajuda do odontopediatra nesta remoção é de grande importância , pois ele poderá motivar a criança com fotos de dentes bonitos, dentes feios, dentes alinhados ou dentes tortos,e, se necessário, fazer uma troca com a criança mostrando sua coleção de bicos que ganhou de outras meninas e meninos, e oferecendo uma troca, caso a criança venha a lhe entregar seu bico.
As figuras do Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa não surtem tanto efeito quanto a do odontopediatra para a entrega do bico, pois o profissional é alguém que está disponível durante todo o ano e para quem se pode telefonar a qualquer hora.É alguém que também pode ligar para a criança e estimulá-la, perguntando como vai e  elogiá-la para que sinta valorizada. O elogio reforçando o comportamento positivo no momento de deixar o bico é mais eficiente que a crítica.
 
O uso da pimenta ou similares no bico deve ser abolido.Não se mostrou eficaz e pode gerar outros traumas.
Também os pais tem um papel vital nesta fase, pois necessitam estar seguros de suas atitudes e ter inclusive as explicações científicas para não fraquejar e devolver o bico num momento de choro e de cansaço tanto deles como da criança.
 
Não existem fórmulas ou receitas prontas, pois cada criança tem suas peculiaridades e necessidades, portanto cada caso deve ser analisado e as decisões ponderadas para não ferir ou causar maiores danos a este pequeno ser em formação. A receita de maior sucesso é, sem dúvida, muito carinho,atenção e amor com nossos pequenos e amados filhos e pacientes.

Confira as fotos: